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sábado, 5 de dezembro de 2015

Policiais civis anunciam greve a partir de segunda-feira




Os policiais civis não gostaram da cessão de agentes policiais de custódia à Subsecretaria do Sistema Prisional (Sesipe), após acordo entre a direção da Polícia Civil do DF e o Ministério Público do DF. Para mostrar a insatisfação da categoria, os policiais civis decidiram fazer uma paralisação de 72 horas a partir de segunda-feira. Neste período, informa o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), serão suspensas as audiências de custódia, o transporte de presos das delegacias para a carceragem e as visitas. Nas contas do sindicato, cerca de 11 mil mandados de prisão pendentes deixarão de ser executados nas 72 horas de paralisação, que afetará, ainda, o funcionamento da Divisão Controle e Custódia de Presos (DCCP)  e da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI).

Assunto para distrital
Dois deputados distritais foram ao gabinete do diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, ontem, para discutir exatamente sobre a situação dos servidores. Cláudio Abrantes (Rede) e Wasny de Roure (PT) se reuniram, em horário diferentes com Seba, para tratar das nomeações dos aprovados no último concurso público e também sobre a implementação de uma delegacia para tratar de crimes de intolerância religiosa e racismo.

Espera
Ao deputado Wasny, o diretor-geral da Polícia Civil disse que um amplo relatório mostrando a necessidade da nomeação dos mais de 400 aprovados foi encaminhado à Secretaria de Planejamento. E que ele aguarda uma resposta. 

Sem efetivo
Ao deputado Cláudio Abrantes, que foi à PCDF acompanhado de representantes dos direitos humanos da Secretaria de Segurança Pública e das religiões de matrizes africanas, Eric Seba disse que, para garantir a delegacia já prometida pelo governador Rodrigo Rollemberg, deve ser feito um remanejamento de servidores de outras coordenações, já que o efetivo está além do limite.

Em risco
Wasny de Roure também intermediou uma reunião com o governador e policiais e bombeiros militares que correm o risco de serem excluídos da corporação por causa de diferentes interpretações jurídicas sobre o edital do concurso que fizeram. São mais de 600 nessa situação. O governador disse que vai se reunir com a procuradora-geral do DF e dará uma resposta em breve.


Fonte: Jornal de Brasília (http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/10/ponto-do-servidor/)
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